quinta-feira, 31 de agosto de 2017

FRUTA FEIA



              Fruta Feia foi um projeto desenvolvido pelas turmas do oitavo ano do ensino fundamental da Escola Municipal de Educação Básica Valentin Bernardi, que visou conscientizar as pessoas de como escolher e conservar as frutas. O objetivo principal é informar a população de que a fruta feia, aquela com batidas e má formação, e não o fruto podre, tem sim o seu valor.
          Dentre os tantos alimentos consumidos pela população mundial, as frutas destacam-se, são saborosas, saudáveis e estão cada vez mais presentes na alimentação dos brasileiros. Em contrapartida, a exigência pela boa aparência faz com que muitas frutas apodreçam e vão para o lixo antes mesmo de chegar à casa dos consumidores, causando um enorme desperdício.
          As chamadas frutas feias, têm batidas, manchas e amadurecimento precoce, consequências da interferência humana, climática e geográfica.
          De cada dez frutas, quatro amadurecem ou apodrecem cerca de 50% mais rápido do que o normal, decorrente do apalpamento, marcas que se tornam cruciais na hora da compra. “A fruta não é feia, feio é esse costume.” Diz uma funcionária da fruteira entrevistada. Outro fator determinante para a perda é o transporte, pois as mesmas, chocam-se, aquecem-se e danificam-se.
          Quando comercializadas, frutas de maior popularidade como: banana, maçã, mamão, abacaxi... ainda são vendidas com mais facilidade, porém as com menor procura, as com má formação, tendem a ficarem feias e consequentemente a apodrecer nas bancadas, ou a esperar por uma promoção, pois seu preço geralmente continua o mesmo, e seu aspecto não é o esperado.
          A grande demanda, e a procura incessante por frutas atrativas aos olhos, fazem com que os produtores recorram à saídas prejudiciais à saúde, utilizando produtos químicos e agrotóxicos nas plantações. O amadurecimento forçado, o congelamento das mesmas, dentre outras técnicas que vêm desgastando cada vez mais o conceito de que frutas são saudáveis.
          A fruta pode ser naturalmente feia, porém, não perde em sabor e nutrientes, as marcas aparentes de má formação não alteram o valor nutricional.
          Para evitar o desperdício, algumas dicas nos auxiliam de como conservar as frutas em nossa casa:
                - Maçã, limão, bergamota e laranja, podem ser armazenadas tanto dentro como fora da geladeira. 
                               -  Banana deve ser armazenada em temperatura ambiente 
            - Manga, abacate, pêssego, pêra e ameixa, amadurecem em temperatura ambiente e depois devem ir direto para a geladeira. 
            - Abacaxi, morango, melão, mamão, melancia e uva, devem permanecer em local refrigerado. 
            - Não se recomenda congelar as frutas, a não ser que sejam usadas para fazer sucos, geleias e sorvetes.

            Diante disso, acreditamos que seja necessário que nos informamos mais, que tenhamos mais responsabilidade ao escolher as frutas. Devemos parar de “comer pelos olhos”, e esquecer da cultura da aparência , afinal ao consumirmos frutas ou qualquer outro alimento, devemos considerar o sabor e a importância nutricional, não as aparências, pois nem sempre o que aparenta é. 
















 

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

l SEMANA DO FOLCLORE NA CASA ALBERTON

Na semana do folclore as crianças dos 1°, 2º e 3º anos da EMEB Valentin Bernardi, foram prestigiar a Mostra Literária "Mitos e Lendas" na casa da Cultura em Itá. O evento foi oferecido pelo Programa de Cultura dos SESC Concórdia.






FEIRA MOCISC





Os alunos Escola Municipal De Educação Básica Valentin Bernardi, participaram no dia 17/08 da etapa microrregional VII (MOCISC), Mostra Científica da Região do Contestado de Santa Catarina. Na oportunidade os alunos do Ensino Médio sob a orientação do professor Leodecir Vedovatto, apresentaram o projeto Carregadores de baterias de celulares. Nessa etapa o projeto foi classificado em 1º lugar, no  dia 26 de outubro será apresentado na etapa regional em Concórdia.
Utilizar de materiais alternativos para a geração de energia com fins de carregar baterias de celulares em pontos remotos, utilizar materiais reciclados para construir os protótipos, estudar e entender modelos alternativos de energia solares.
O projeto desenvolvido, em uma de suas partes, tem como finalidade a transformação de energia mecânica em energia elétrica a partir de um dispositivo conhecido como dínamo. O movimento do eixo central do dínamo promove a oscilação do imã presente, o qual induz a formação de corrente elétrica nas bobinas que rodeiam a parte central. A partir dessa lógica de transformação de energia, foram desenvolvidas em sala duas propostas: a utilização do dínamo em bicicletas e o desenvolvimento de um dispositivo de energia eólica.
Outra parte do trabalho sugerido foi o desenvolvimento de estruturas que permitissem a conversão de energia solar em elétrica, visando propiciar locais de acesso para o carregamento da bateria de celulares em pontos turísticos. Após uma visita a projetos acadêmicos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) instalados em Itá, Santa Catarina, iniciaram-se as tentativas de produção simplificada dos processos que ocorrem nessa forma de geração de energia em sala de aula.
Havia a possibilidade de aquisição dos componentes das estruturas desejadas, no entanto, o desenvolvimento das mesmas, em sala de aula, possibilitou uma maior compreensão por parte dos alunos em relação aos processos ocorridos na geração de energias alternativas. Verificou-se uma maior margem de erro que permitiu o questionamento acerca dos elementos variáveis que influenciaram o projeto e uma interação entre os conhecimentos do professor e dos próprios alunos, além de relacionar o conteúdo trabalhado em sala de aula com a vida real, evidenciando o seu uso de forma palpável, visível e útil. A Diretora Raquel Maria Bohrer ressalta que é importante colocar na prática seus conhecimentos e que ensinar não é só transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Parabéns aos professores e aos alunos da nossa escola.